sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Tendências tecnológicas para 2012

 Cidades conectadas
Atualmente as cidades possuem cameras, sensores e redes para fornecer informações de absolutamente tudo. Existem fotos e vídeos das ruas, serviços de georeferênciação com integração das redes sociais e mais um leque de ferramentas  mais acessíveis que consequentemente, vão conectar as pessoas às cidades.



Reconhecimento de voz e gestos

A interação com a tecnologia é cada vez mais comum. Softwares de inteligência artificial em telemóveis, carros, computadores e até TVs começam a democratizar-se. Os equipamentos serão comandados naturalmente pelos humanos, por meio de gestos e voz.

Redes sociais mais intimistas

As redes de hoje ainda não atendem adequadamente às necessidades de privacidade e intimidade dos seus utilizadores. Os recursos disponíveis amplificaram os círculos de amizade e transformaram os usuários em pessoas diferentes do que eles realmente são. Em 2012, as empresas vão entregar novas ferramentas para filtrar o círculo social e captar a intimidade e autenticidade de cada usuário.

Convergência dos gadgets e especialização

Na última década o mundo viu hardwares em conversão, que se transformaram em peças únicas. Os smartphones são os melhores exemplos disso. Estes aparelhos tornara-se numa espécie de canivete suíço, e misturam recursos de câmera fotográfica,vídeo, computador e telemóvel. Especialistas acreditam que haverá uma optimização em determinados segmentos, já que este fenómeno força a que os equipamentos originais se modifiquem e optimizem com o tempo. A previsão é que as empresas mantenham continuem a criar gadgets cada vez mais completos.

Novidades no mercado móvel

Especialistas acreditam que os telemóveis tornar-se-ão um item da "pirâmide de Maslow", em conjunto com  as necessidades mais básicas de sobrevivência dos seres humanos. A tendência é que o mercado lance mais modelos low-cost para atrair públicos com menor poder aquisitivo. Um exemplo desta tendência é o smartphone desenvolvido pela Huawei (Android) que custa menos de US$ 100 . O aparelho vendeu muito bem em países menos desenvolvidos como Índia, Quénia e alguns locais da América do Sul e Ásia, e deve ser bastante copiado por outros fabricantes. Estes aparelhos, no entanto, não serão notáveis pela inovação, mas pela sua democratização pelas massas.

Colaboração remota

A vida moderna fará com que as pessoas se voltem cada vez mais para um universo digital. E isso já pode ser visto em diversas áreas. Não só o trabalho remoto, mas também o atendimento remoto ao cliente já podem ser vistos na internet, conforme mostra esta matéria. Especialistas, no entanto, ainda acreditam que faltam tecnologias para que nossas experiências virtuais sejam melhores e mais objetivas. Porém, este é um ponto que tende a evoluir neste ano.

Biomimetismo

Este ano também veremos um número crescente de cientistas, técnicos, governos e empresas direccionadas para o biomimetismo. A ideia é projetar sistemas baseados e inspirados na natureza. Muitas vezes a natureza fornece exemplos de economia de energia e outras soluções ecologicamente corretas em seu ecossistema, portanto, nada melhor do que observá-la para desenvolver tecnologias que sigam estes padrões.

BI e análise de dados
Muitas empresas já usam plataformas de Business Intelligence e soluções de análise de dados. Mas na verdade, diversos estudos têm mostrado que nem todas conseguem extrair o máximo de benefícios a partir delas. Por isso, existe ainda um longo caminho a percorrer nessa área. Considerando a conjuntura económica, as empresas não podem deixar de investir em soluções capazes de permitir conhecer em profundidade as necessidades e o comportamento dos seus clientes. Isso permite a cada uma delas responder de acordo com as necessidades de seus clientes, melhorando assim seus negócios. Face à contenção nos orçamentos de investimento em TI, as empresas devem procurar extrair o máximo das soluções de BI que já têm. Nesse ponto, o enfoque no “Big Data” pode ser enganador.
A expressão “Big Data” ou grandes volumes de dados é usada para reconhecer o crescimento exponencial de dados, a disponibilidade e o uso da informação em ambientes futuros. Este conceito dá um peso indevido ao volume de informações a ser gerido, segundo o Gartner. Muitos CIO focaram-se simplesmente na gestão de grandes volumes de dados, esquecendo-se muitas outras dimensões relacionadas com a gestão da informação. Deixam no ar, assim, muitos desafios a serem abordados mais tarde, muitas vezes com maiores dificuldades. Questões de acesso e classificação de dados não podem ser negligenciadas. Caso contrário, segundo os analistas da Gartner, a empresa se verá obrigada a um novo investimento massivo – em dois ou três anos – para resolver problemas negligenciados quando da implantação de infraestrutura.

Nova fase para o modelo de cloud computing
Completam a lista compilada pelo Gartner as tecnologias in-memory, e os servidores de baixo consumo energético para cloud computing – a tendência mais comentada no mundo das TIC, desde que apareceu há cinco anos.
Apesar de ser um importante fator no setor das TIC, a cloud computing ainda não está produzindo os resultados esperados. De acordo com um estudo da Symantec, organizações que já investiram em tecnologias de virtualização e em plataformas de cloud, híbridas ou privadas, tendem a seguir um caminho semelhante: evoluir da virtualização de aplicações menos críticas para as mais importantes (como o e-mail e as aplicações de colaboração, de comércio eletrônico e da cadeia de abastecimento, bem como as de planejamento de recursos empresariais e de gestão das relações clientes).
Nesse sentido, mais da metade (59%) pretende virtualizar as aplicações de bases de dados ao longo dos próximos 12 meses. Cerca de 55% pretende virtualizar aplicações Web e 47% consideram virtualizar aplicações de correio electrónico e calendário. Apenas 41% tencionam virtualizar aplicações ERP, segundo a Gartner.
E, à medida que as tecnologias de virtualização e as clouds privadas são cada vez mais adotadas, o custo e o desempenho dos sistemas de armazenamento crescem de importância na hora de escolher um ou outro sistema. Mais da metade dos entrevistados pela Symantec (56%) afirmou que os custos de armazenamento aumentaram com a virtualização de servidores.
Portanto, as três principais razões para a implantação de virtualização de sistemas de armazenamento, incluem redução dos custos operacionais (55%), melhorias de desempenho dos sistemas de armazenamento (54%), e melhorias do potencial de recuperação de desastres (53 %). Embora a tendência seja imparável, a implantação real de cloud computing nem sempre satisfaz os critérios previamente estabelecidos. O estudo observa ainda que os projetos de virtualização de servidores são os mais bem sucedidos. Normalmente existe uma diferença média de 4% entre os objetivos propostos e os alcançados. É uma diferença muito menor do que a registada para os sistemas de virtualização de armazenamento, em torno de 33%, com grandes decepções em termos de capacidades de escala, flexibilidade e redução dos custos operacionais.

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